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Laboratório de Computação da UFSM inaugura nova sede

11/07/25

Texto: Thais D'Avila

Foi inaugurada essa semana a nova sede do Laboratório de Computação Ubíqua, Móvel e Aplicada, no Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria. Conhecido como Lumac, o laboratório foi o responsável pelo desenvolvimento da Plataforma de Defesa Sanitária Animal, a PDSA, em convênio com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS e a Secretaria da Agricultura.

O convênio, iniciado em 2019, já permitiu investimentos totais superiores a R$10 milhões nos diversos módulos da plataforma. A utilização da PDSA foi fundamental em episódios como o caso de NewCastle em Anta Gorda e Influenza Aviária em Montenegro, bem como na definição de estratégias de prevenção e vigilância por parte da Secretaria da Agricultura.

Para o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Nunes Lopes, a utilização da PDSA foi uma virada de chave para o Serviço Veterinário Oficial. “Mudou a efetividade do serviço e se transformou em um suporte para nós. O trabalho realizado com a utilização da ferramenta foi reconhecido nacional e internacionalmente”, destacou. Além disso, a parceria com a universidade demonstrou um diferencial importante, conforme Lopes. “Eles foram até o local para ver o que de fato é necessário para aprimorar a plataforma, por isso o resultado foi tão de acordo com o que de fato precisamos para a realização da nossa atividade.” O chefe da Divisão de Saúde Animal do Departamento, Fernando Groff reiterou a importância do apoio do trabalho desenvolvido na UFSM na atuação do pessoal a campo.

O reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Luciano Schuch, destacou a importância do instrumento do convênio para acelerar entregas do meio acadêmico para a sociedade. “Aqui é uma fábrica de software. É um grupo de pesquisa? Sim, mas também é uma fábrica de softwares”, disse Schuch. Esse modelo, que mira “a entrega de produtos e não somente de relatórios para a comunidade” tem, conforme Schuch, se mostrado efetivo pois promove entregas que fazem a diferença. O professor Vinícius Maran, um dos coordenadores do projeto da PDSA, afirma que o modelo desenvolvido a partir do convênio entre UFSM, Fundesa e Seapi tem chamado a atenção dos alunos que querem, cada vez mais, participar da iniciativa. “Estamos com 70 candidatos para as bolsas disponíveis no projeto.” O professor Alencar Machado, coordenador do laboratório, destacou a importância da inauguração do novo laboratório como forma de contribuir com a pesquisa e reter talentos egressos da universidade. “Temos 26 alunos e oito bolsistas que saem da universidade disputados pelo mercado e alguns, graças ao convênio com o Fundesa, conseguimos trazer de volta para atuar aqui.”

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, salientou a importância do fortalecimento da parceria e afirmou que graças a ferramentas como a PDSA, o Rio Grande do Sul “consegue fortalecer o setor de proteína, e consequentemente a economia, a parte social do estado e do país, permitindo acessar todos os países e mercados do mundo”. Kerber lembrou ainda que quando o fundo começou a atuar, uma das prioridades era a informatização dos serviços, já que não havia sequer cadastro e controle de animais. “Encontramos na UFSM aqueles que nos atenderam e olharam para o sistema de defesa sanitária animal”, reconheceu.


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