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Impactos da febre aftosa no comércio internacional de carnes

Evento da UFSM abordou o tema em live nas redes sociais

19/05/21

Com o tema "Impactos da febre aftosa no comércio internacional de carnes", iniciou o Encorte 2021, na noite desta terça-feira (18). O evento é um ciclo de palestras promovido pela Universidade Federal de Santa Maria, há 30 anos no mês de maio. Desta vez, em função da pandemia, o encontro é virtual. E a palestra de abertura aconteceu sob a moderação do Professor titular da UFSM, Rudi Weiblen, especialista na área de virologia. O convidado foi Diego Viali dos Santos, da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura.

Conforme Diego, a partir da certificação da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) na próxima semana, o Brasil passará a contar com 45 milhões de cabeças de gado sem vacina contra a febre aftosa (considerando também Santa Catarina, que já é área livre). Receberão o certificado, no dia 27 de maio, além do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes de Mato Grosso e Amazonas. Enquanto isso, em todo o restante da América do Sul são apenas 16 milhões de animais. “O Brasil terá quase três vezes o número de animais certificados sem vacinação”, afirmou.

Viali também falou sobre a importância dos fundos privados, que são parte do planejamento estratégico e fundamentais para o avanço de status sanitário. Ele deu como exemplo o Fundesa do Rio Grande do Sul. “O fundo do Rio Grande do Sul surgiu da organização do setor produtivo. Recomendamos que seja assim pois é o produtor que tem que saber qual o valor a ser cobrado e quanto deve pagar em caso de indenização. Não é o governo que vai dizer isso”, pontuou.

Para assistir a integra do evento, acesse o link: www.youtube.com/watch?v=D8IsR4oE0pM


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